data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Depois de uma sessão ordinária muito tumultuada, os vereadores, no final da noite desta quinta-feira, em sessão extraordinária, aprovaram projeto da prefeitura que concede abono salarial a 98 agentes de saúde vinculados ao Programa Estratégia Saúde da Família (ESF). A complementação salarial será paga na folha do mês de janeiro e os recursos são provenientes do Fundo Estadual da Saúde.
- Essa Casa está ajudando 98 famílias a ter mais um pouco de dignidade no ano que está por vir - afirmou o líder do governo Jorge Pozzobom (PSDB), Alexandre Vargas (Republicanos), agradecendo o esforço das comissões para que o projeto pudesse entrar na pauta e ser votado na quinta-feira.
Já o projeto que prevê a revogação da obrigatoriedade do uso de máscaras em Santa Maria não teve o aval de todos os vereadores para entrar na pauta. Então, a análise ficou para o ano que vem. O proponente é o vereador Pablo Pacheco (Progressistas). Igualmente, a proposta que autoriza a prefeitura a comprar um imóvel para sede do Instituto de Previdência e de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria (IPaasp) foi rejeitada e não entrou na ordem do dia. O tema ficou para 2022.
Também ficou para o próximo ano, no caso depois do recesso, a formação de uma comissão especial, proposta pelo presidente da Casa, João Ricardo Vargas (Progressistas), Coronel Vargas, para acompanhar e auxiliar nas tratativas sobre a obra da nova Câmara, que está parada há oito anos. A votação foi adiada devido a um pedido de vistas do vereador Werner Rempel (PCdoB). Por conta da situação, parlamentares protagonizaram um debate com muita troca de farpas.
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Outro projeto que sofreu adiamento da análise foi o que institui o Programa de Desenvolvimento da Economia Criativa de Santa Maria, de autoria do Executivo. A solicitação partiu do vereador Pablo Pacheco (Progressistas).
AUXÍLIO INCLUSIVO
Ao final da sessão extraordinária, às 23h55min, o líder do governo Pozzobom anunciou que o Executivo deve pagar mais duas parcelas do auxílio inclusivo a partir de uma economia feita pela Câmara de Vereadores. Entretanto, não deu muitos detalhes.
- Foi uma questão de uma economia da Casa. Estaremos ajudando mais pessoas na pandemia - disse Alexandre Vargas.
O projeto, segundo o líder governista, deve chegar ao Legislativo na próxima segunda-feira para ser analisado e, provavelmente, ser votado na terça-feira para que possa ser pago no ano que se inicia. O vereador informou que a direção da Casa estudará a possibilidade de fazer uma sessão extraordinária para a aprovação das duas parcelas extras. Em princípio, a sessão de terça-feira estava reservada somente para a eleição do novo presidente.